ciência Negra (20 de novembro). O movimento se dedica à reflexão sobre a inclusão da comunidade negra na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, símbolo da resistência do negro a escravidão.
Margareth Menezes começou a carreira em 1985. Com dois anos na vida musical, em 1987, já tinha emplacado o grande sucesso 'faraó', gravado em parceria com o músico Dalma Oliveira. Daí em diante, foi só consolidar a posição de musa. Ainda na década de 1980, a cantora conseguiu o brilhante feito de ficar onze semanas nas paradas de sucesso dos estados unidos com o disco Elegibô, que foi lançado em 25 países. Sempre valorizando as raízes africanas e com a força da voz dos negros, Margareth vive mergulhada no mundo afro. Com sua pele de ébano, no fim da década de 1990 e início do ano 2000, cria outro marco da sua carreira: o bloco os mascarados.
O carnaval de Salvador é hoje a maior festa de participação popular do planeta. Durante seis dias de festa, cerca de 2 milhões de foliões percorrem os circuitos, batizados Batatinha, Dodô e Osmar. Mas, nem sempre foi assim. Até o final do século XIX, a pequena burguesia e a elite se divertiam em desfiles e clubes, com bailes de máscaras ao som de marchinhas. Os títulos dos circuitos são homenagens a grandes nomes no carnaval baiano. “São justas homenagens, a Dodô e Osmar, criadores do trio elétrico, e a Batatinha também, um dos grandes nomes do samba baiano, uma prova de que o samba é daqui”, afirma o historiador Manuel Passos, que também defende uma homenagem a Orlando Campos, criador do Trio Tapajós. “Entre 1963 e 1979, quando Dodô e Osmar estiveram afastados, foi o Trio Tapajós que segurou o carnaval da Bahia. Portanto, acho que ainda falta uma homenagem para ele”, diz.
FOTOS DO BLOCO
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